quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O cerne do blog ROMALAW

Em 31.08.2011

O título do blog: ROMALAW


A responsabilidade pelo conteúdo: Dr. Rodolfo Cesar Bevilácqua- advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo, OAB/SP nº 146.812. O autor nasceu em 21.03.1972. E a inscrição da OAB/SP ocorreu em abril de 1997, na primeira prova após a formatura no ano de 1996.

O cerne epistemológico do BLOG é a JUSTIÇA... A proposta aqui é discutir no aspecto axiológico da Filosofia e da Ciência do Direito "o que é conhecimento?"; "o que podemos conhecer?"; e como respondo sim a esta última indagação cabe a consequente reflexão "como conhecemos o que conhecemos?". É... Mas, o nível do blog não tem a pretensão de erigir aos pináculos da dogmática e da reflexão filosófica. O que se pretende aqui é simplesmente expressar idéias. E escrever... Sim! Escrever e refletir sobre questões da aplicação do Direito e especular sobre as faces do conceito metafísico de Justiça, muito além da aplicação do Direito posto, o Direito Positivo. Nesse contexto discursivo muito do material aqui composto versará sobre a História do Direito, Filosofia, Filosofia do Direito e Direito Constitucional. Às vezes aparecerá um texto, uma crônica ou uma poesia para menear o drama.

A JUSTIÇA

É inexoravelmente entender o que é justo... É aquela antiga observação dos pré-socráticos que se mantém atual nos dias hodiernos que considera a justiça num sentido espacial e universal (no sentido de Universo). Algo é justo quando a sua existência não interfere na ordem a que pertence. E eu diria após a explosão do Universo. O big-bang. O início de tudo. Nesse sentido a Justiça se assemelha muito, então, à ordem das coisas. É justo que cada coisa ocupe o seu lugar. Alguns denominam essa concepção de “Justiça Cósmica”. Nesse desenvolvimento a Justiça ganhou aplicação social. E neste contexto a distinção que muitos sofistas estabeleceram entre o que é “por natureza” e o que é “por convenção” acabou por afetar a concepção de Justiça. Platão afetou a concepção de Justiça com o conceito de felicidade. E nesse particular afirmo, sem nenhuma pretensão, que Justiça nada tem a ver com felicidade.

Continua (...)